segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Fé (Faiht) - Depoimentos de Quem Não Desistiu.

http://www.youtube.com/watch?v=p1ZMAN-HxaM

Algumas questões sobre o tema avaliação

Esse texto foi retirado do livro de Física - dos autores Aurelio Gonçalves Filho e Carlos Toscano - editado pela Editora Scipione.

" O deslocamento do tema da avaliação para o centro das preocupações na educação escolar vem trazendo vários desafios aos ( às ) professores ( as ) de todos os níveis escolares, embora em cada um haja especificidades que não podem ser esquecidas.
  Em razão desse deslocamento, várias outras questões passaram a um aparente segundo plano, dando a sensação de que haveria certa autonomia da avaliação em relação a outros aspectos que envolvem o ensino e a aprendizagem escolar. Isso acabou provocando iniciativas de palestras, cursos, textos sobre esse tema, analisado de modo isolado das diferentes áreas de conhecimento. Por isso, tais iniciativas proporcionaram relativamente poucas mudanças às atividades em sala de aula.
  Todos sabemos que a prática de provas escritas foi-se colocando, de forma silenciosa, mas contundente, como a maneira privilegiada de avaliação dos conhecimentos  nas diferentes disciplinas. Tornou-se, dessa forma, uma espécie de paradigma da avaliação, principalmente no ensino médio. Em Física essa prática adquire, geralmente, a forma de uma espécie de lista de exercícios que envolvem cálculos matemáticos.
  Particularmente quando se pensa no ensino de Física, esse quadro tem sofrido pouca alteração. As poucas iniciativas nessa área, principalmente alguns projetos que tematizam o ensino da disciplina, ainda não mudaram decisivamente esse panorama geral.
  Nesse contexto, pensar a avaliação em cursos de Física é um grande desafio, que gera muitas angústias, conforme temos verificado em cursos de formação continuada dos quais vimos participando nos últimos tempos.
  Se admitimos que a atividade se dá em processo, isto é, não é algo que ocorre de súbito, de uma única vez, nem como um todo único e indissolúvel, então precisamos adequar a avaliação a esse entendimento.
  É preciso considerar que no ensino médio os estudantes já estão num grau avançado de sua formação pessoal e escolar, e que, na escola, diferentes culturas  e formas de expressão são postas em contato e interagem.
  Por isso, nosso trabalho como professores ( as ) de Física, e o de professores ( as ) em qualquer área de conhecimento, implica, por um lado, um constante esforço no apontamento dos significados para que sejam aprendidos pelos ( as ) nossos ( as ) alunos ( as ) na descrição e interpretação de fenômenos e também nos problemas a eles associados. Por outro lado, como esse aprendizado é um processo, as sucessivas avaliações desse percurso precisam também levar em conta essa característica processual, como também as condições de sua ocorrência.
  Essa complexidade pode ser inicialmente enfrentada se as formas e os instrumentos de avaliação forem diversificados, o que acarreta a correspondente diversificação na maneira de ensinar Física.
  Com a presente obra, gostaríamos de contribuir com sugestões de avaliação que permitam aperfeiçoar o já feito, corrigir rumos e, se for necessário, fazer melhor.
  Se valorizarmos a leitura do texto e sua questão inicial, precisaremos pensar em formas de obter retorno dos ( as ) alunos ( as ) para ter elementos de avaliação no processo. Como exemplos, podemos solicitar a elaboração de questões com base na leitura.
  As questões e dúvidas que surgem e impedem aos ( as ) alunos ( as ) de resolver exercícios raramente são visíveis e, assim, dificilmente podem ser trabalhadas ou discutidas. Para evitar isso, elas poderiam ser valorizadas e abordadas com a turma quando sua ocorrência atingisse um grupo maior de alunos ( as ).
  A leitura e discussão de textos, quando organizadas na forma de trabalho em grupo, com alguma forma de comunicação dos resultados obtidos para a classe, também fornecem elementos do processo de ensino e aprendizagem.  A seção Texto e Interpretação pode constituir um estímulo nessa direção : as respostas e suas questões podem também ser cotejadas pelos grupos, e suas nuanças, analisadas.
  Sabemos que os ( as ) alunos ( as ) aprendem muito quando se envolvem em : atividades que promovem a troca de pontos de vista. Mesmo as listas de exercícios podem proporcionar esse debate quando desenvolvidas como atividade em grupo e com o compromisso de compartilhamento do processo de resolução e dos resultados obtidos, o que inclui a apresentação das dificuldades encontradas.
  Os projetos também podem contribuir para maior proximidade entre os ( as ) alunos ( as ) e destes ( as ) com o ( a ) professor ( a ) nos momentos de orientação e acompanhamento. Desse modo, certamente o processo de avaliação será enriquecido e a compreensão do processo de aprendizagem dos ( as ) alunos ( as ) ganhará novos contornos.
  Acreditamos na produção individual em suas diferentes formas, por isso não excluímos, em um conjunto de diferentes formas de avaliação, a possibilidade de provas individuais, posteriormente analisadas e comentadas por todos os envolvidos.
  Todo momento em que se favorece a reflexão e a produção pode tornar-se importante na construção de um percurso consistente de ensino e apredizagem, fornecendo ricos elementos para sua compreensão.
  Uma auto-avaliação, envolvendo alunos ( as ) e depois professores ( as ), pode permitir que reflitam sobre o percurso realizado, tornando mais viáveis os significados produzidos. realizada de forma oral ou escrita, revela o que mais sensibilizou o ( a ) aluno ( a ), o que ele ( a ) não conseguiu aprender e que caminhos podem ser seguidos para melhorar o trabalho e o desempenho. "

Não é necessário que o educando seja do ensino médio para que se aplique a metodologia do texto e interpretação, a alguns anos atrás fiz essa experiência com alunos ( as ) do 6º ano, no primeiro bimestre realmente foi um pouco complicado pois nossos educandos não estão acostumados a ler, quanto mais ler e interpretar essa leitura, mas nos três bimestres posteriores eles próprios procuravam material extra dentro do conteúdo de Ciências para trazerem para sala de aula para uma discussão, as aulas nesse caso eram enriquecidas tanto com o conteúdo didático quanto com a vivência diária deles.
Em relação aos projetos, nada como o educando vivenciar o conteúdo de Física através de experimentos que comprovem a ele que o texto escrito é apenas uma linguagem simbólica do fenômeno físico, por esse motivo gosto muito de trabalhar em laboratório ( quando a escola tem laboratório ), caso esse espaço não exista nós o criamos utilizando todo o espaço físico disponível do colégio. Agora temos uma modalidade de avaliação excelente que sai da avaliação individual e coloca o educando em um trabalho real de pesquisa do conteúdo que é a webquest, muito útil para os educandos do ensino médio, porém podendo ser usada também com o fundamental.
Assim sendo a questão da avaliação passa a ser um processo de avaliação do próprio docente quanto a qualidade de seu trabalho, aplicar lista de exercícios ou fazer o educando vivenciar a realidade da disciplina.
   
 

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PRÁ ALÉM-MAR

Hoje conversando com um amigo sobre educação fiquei abismada quando ele colocou que ainda não havia encontrado uma motivação para desenvolver as suas capacidades intelectuais, olhando em volta com relação a sua contribuição encontro satisfeita o seu site : www.papiba.pt.la, onde de uma forma leve podemos encontrar um leque de situações todas relacionadas a educação, observo que temos uma característica muito igual  em comum  que é quanto ao fato de levarmos o educando a desenvolver o gosto pelo xadrez, jogo primeiramente desenvolvido como estratégia de guerra que pode vir a ser uma arma nas nossas mãos de professor se for bem trabalhada, já que desenvolve toda a parte cognitiva do mesmo.
Saindo do site encontro o fórum : http;//papiba.omeuforum.net, onde tenho o prazer de encontrar como um dos moderadores o seu filho já voltado para as questões matemáticas.
Prá além-mar um amigo me diz que não encontra motivação na educação e no entanto desenvolve um trabalho belíssimo, inclusive levando o seu filho a se interessar por educação, se meu amigo consegue incentivar o seu filho estando desmotivado fico a imaginar o que pode ser produzido se houver uma motivação que o leve pelos caminhos intrínsecos dessa nossa profissão desgastante, desvalorizada porém emocionante.
Paulo, aí de Portugal contribua com a educação do jeito que você já vem fazendo, a melhor motivação que eu posso observar é a divulgação que você está fazendo da Universidade do Minho, onde encontrei um material excelente sobre Informática. 
Divulgar o teu trabalho, falar das tuas pesquisas é o mínimo que posso fazer para te dizer que isso é EDUCAÇÃO na sua essência, trabalho bem feito, aprimorado no dia a dia, que motivação maior você quer encontrar, você pode estar além-mar mas eu divulgo o teu trabalho aqui com muita convicção de que estou agindo acertadamente, posto que, se nossos colegas daqui pesquisarem junto ao teu trabalho e contribuirem de forma substancial para o desenvolvimento do mesmo, os laços Brasil-Portugal estarão mais uma vez estreitados por uma causa maior - a EDUCAÇÃO.
Parabéns pelo trabalho desenvolvido.

domingo, 8 de novembro de 2009

O QUE SIGNIFICA EDUCAR ?

Sempre que ouvimos a palavra EDUCAR pensamos em uma sala de aula onde a principal finalidade é levar o indivíduo a pensar, agir e interagir com o grupo do qual faz parte, mas EDUCAR vai muito além disso.
            No contexto da ONU há um equívoco com o sentido que sempre foi dado para EDUCAR, não basta letrar o indivíduo e dizer-lhe que ele faz parte de um conjunto maior, é necessário adaptá-lo ao mundo atual, dizia-se que analfabeto era o indivíduo que não conseguia, pelo menos, soletrar as palavras e assinar o seu próprio nome, hoje não, para ser considerado alfabetizado é necessário que escreva, leia e interprete a própria escrita, é necessário não ser um excluído digital e também, que além da sua língua nativa tenha condições de interagir comunicando-se em outras línguas.
             Novamente o contexto permanece o mesmo: pensar, agir e interagir com um grupo, mas EDUCAR vai muito além disso.
             Não adianta o indivíduo estar dentro dos conceitos mundiais de educação se o seu  eu interior está mal educado, hoje perdeu-se a noção de coisas simples como : por favor, obrigada ( o ), com sua permissão, com licença, etc... Conceitos esses básicos para qualquer atitude que se tenha com um semelhante.
             Faz-se necessário mudar o foco do que seja educação para, aí sim, começar-se a educar o indivíduo e transformá-lo em um cidadão capaz de interagir não apenas com o seu grupo social mas com todo e qualquer grupo do qual possa a vir fazer parte.
                 

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO TAMBÉM É ISSO

NORMALMENTE QUANDO SE FALA EM EDUCAÇÃO NOS REMETEMOS APENAS AS SALAS DE AULA, POR ISSO PEDI A DOUTORA CARLA ABREU, MÉDICA-CLÍNICA E HOMEOPATA QUE NOS FORNECESSE A VISÃO MÉDICA DE EDUCAÇÃO, EIS NA INTEGRA A SUA FALA :
" EDUCAR, ORIENTAR, ENSINAR O IGNORADO PARA QUE O CONHECIMENTO O BENEFICIE. TORNAR MELHOR, MODIFICAR HÁBITOS, COSTUMES, CONDUTAS QUE PREJUDICAM ALCANÇAR UM DETERMINADO OBJETIVO/RESULTADO. EDUCAÇÃO EM SAÚDE É ISSO. DAR AS PESSOAS A NOÇÃO DO QUE SEJA   DESCONHECIDO PARA QUE POR VONTADE PRÓPRIA MUDE-SE HÁBITOS ROTINEIROS/ALIMENTARES/SOCIAIS/MENTAIS/EMOCIONAIS/AMBIENTAIS/FAMILIARES/PROFISSIONAIS VISANDO MELHORA DA PRÓPRIA SAÚDE E DOS FAMILIARES CONVIVENTES.

ENSINAR EM SAÚDE, NECESSITA-SE TER UMA VISÃO TÃO ABRANGENTE DO SER HUMANO OU DE FORMA INTEGRAL QUE NÃO PERMITA PARTICIONAR NEM TEÓRICA NEM PRATICAMENTE.
A PESSOA É UM TODO, COMPLEXO, INTEGRAL E INTERAGINDO. "
A VISÃO MÉDICA COLOCA EM CHEQUE A PREMISSA DE ALGUNS EDUCADORES QUE SE POSICIONAM CONTRÁRIOS A IDEIA DE UM SER ÚNICO NO EDUCANDO E OS VISUALIZAM COMO UMA PEÇA A SER MOLDADA A CRITÉRIO DE CADA EDUCADOR.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

WEBQUEST

WebQuest (do inglês, demanda da Web) é uma metodologia de pesquisa orientada da Web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma. Foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995, com a participação do seu colaborador, ao tempo, Tom March[1] .
Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.
Uma WebQuest tem a seguinte estrutura:
  • Introdução
  • Tarefa
  • Processo
  • Recursos
  • Avaliação
  • Conclusão
Dado tratar-se de um trabalho essencialmente educativo é frequente acrescentar ainda sugestões e orientações para o professor.
No Brasil há diversas experiências sobre o trabalho com WebQuests publicadas no site da Escola do Futuro, Colégio SAA, Colégio Dante Alighieri, Mackenzie, SENAC, EscolaBR e Colégio Marista de Maceió.

Texto retirado da WIKIPÉDIA

terça-feira, 22 de setembro de 2009

MINHA EDUCAÇÃO DEPENDE DA SUA

Quando lemos essa frase normalmente nos ocorre estarmos relacionando um evento em que estejamos envolvidos e que nos leva a  distorcermos a educação que recebemos, mas vejamos, se moramos em uma região onde o mar e a montanha é um convite aos turistas e esses quando chegam desrespeitam tanto o lugar quanto os moradores ela passa a ter sentido.
A educação que é cobrada das pessoas é a recebida nas escolas, mas na realidade parece que estão esquecendo que educação vem de dentro de casa, a escola é apenas a parte complementar, nossos " turistas " parecem não terem recebido em seus tenros anos o mínimo de educação para respeitarem o meio ambiente e a comunidade a sua volta, precisamos reavaliar a postura da educação que devemos ter quando visitamos um outro lugar.